domingo, 6 de novembro de 2011

Mesmo que seja o Lula

Estava na banca de jornais estes dias e me surprendi com a reação de uma cliente que , ao ver as capas das revistas semanais daquela semana disse: "Não tem como escapar desta figura horrível figura do Lula? E completou: " Quero ver se ele vai tratar esse Câncer pelo SUS" e saiu pisando firme. Já tinha visto a campanha no Facebook ( "Lula, vá se tratar no SUS") e já previa o que viria a acontecer.

Agora , estou recebendo e-mails , inclusive de pessoas supostamente "éticas" desancando Lula  e obrigando ele a se tratar pelo SUS como se ele tivesse que se submeter à um remédio amargo como castigo pelo fato de ser um político famoso e pelas eventuais peripécias que aprontou no Governo.

Fiquei pensando : que triste ética esta que se espalha por todos os lados...um sentimento de raiva , vingativo como se a própria doença fosse uma espécie de "castigo merecido" que o tal político tem que enfrentar , se possível da pior forma possível , "pelo SUS" , enfrentando dificuldades e até com uma pontinha de desejo tipo " tomara que o tratamento não de certo".

Fico cada vez mais estupefato e surpreendido com as reações que as pessoas têm em relação às doenças dos políticos famosos - "se você é famoso prepare-se , qualquer coisa nós vamos torcer para que você se dê mal no seu tratamento!".

Considero esta uma atitude absolutamente anti-ética , desumana, típica de uma sociedade que vive uma grave patologia relacionada à banalização frente à doença frente à morte , frente aos princípios mais básicos de solidariedade e união da espécie.E me surpreendo também que isso não seja óbvio para a maior parte das pessoas.

Se o Lula foi ou é um político que algumas pessoas não gostam - no meu caso nunca votei em Lula , mas não deixo de admirar alguns aspectos da sua história , assim como considero péssimos outros - a meu ver a questão da doença do ex-presidente deve ser tratada com muita solidariedade e com todo apoio que se deva dar à qualquer ser humano com esse tipo de problema.

Coloque-mo-nos por exemplo no papel de médico do Lula ou de qualquer outro político . Então se discordar das idéias deste indivíduo vou tratá-lo de forma diferente ou inferior, vou deixar de utilizar todos os recursos que estejam disponíveis para tentar curá-lo ou aliviar o seu sofrimento? Ora, e se fosse o Fernandinho Beira Mar...também deveríamos tratá-lo mal ou desejar sua morte?

Bem , neste momento , dependendo da forma como você respondeu intimamente à esta questão uma grave questão ética esta colocada e a forma como ela vêm ocupando os espaços da mídia torna-a mais grave ainda configurando-se uma patologia social.

Sou médico; por dever de ofício sou obrigado à tratá-los igualmente como à qualquer outro indivíduo , mais ou menos rico , mais ou menos famoso, mais ou menos criminoso.

 E nós todos somos indivíduos da raça humana e devemos respeitar a doença de outros seres como nós desejando a sua melhora , a sua recuperação e ainda que tenha o melhor dos tratamentos.

Mesmo que seja o Lula!

*Omar Taha, 52 anos,  é médico em Londrina

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Médicos fazem protesto nacional




Os médicos credenciados junto às operadoras e aos planos de saúde se mobilizam para suspender o atendimento no dia 21 de setembro, em todo o país. Dessa vez, o alvo serão as operadoras que se recusaram a negociar a revisão dos honorários ou que apresentaram propostas consideradas irrisórias. 

A paralisação é um desdobramento direto do ato de 7 de abril, quando houve mobilização nacional dos médicos  contra os problemas observados na saúde suplementar.  

A escolha será feita com base no desempenho das negociações no âmbito estadual, sendo que uma lista com as empresas selecionadas será divulgada uma semana antes do protesto entre os médicos da região. 

“O nosso movimento já é vitorioso, pois tem conseguido rearticular as entidades médicas de todo o país em torno do objetivo comum dos médicos. Dentre eles, a nossa relação com os planos de saúde e a busca do atendimento ético aos nossos pacientes”, pontuou o coordenador da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (COMSU) e vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá. 
 
Um dia antes da paralisação (20/9), os médicos concederão uma coletiva de imprensa para expor as reivindicações da categoria. As entidades também solicitarão uma audiência com o ministro Alexandre Padilha.Outra estratégia em preparo envolve a veiculação de mídia para orientar médicos e a sociedade sobre os objetivos da paralisação. 

A categoria exige das operadoras a revisão dos valores pagos por consultas e outros serviços, tendo como parâmetro e referencia a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Também cobram o fim da interferência anti-ética das operadoras na autonomia do profissional.  

No entanto, a reorganização da própria assistência suplementar e sua relação com os médicos também está na pauta dos profissionais.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Empresário fica milionário explorando médicos


A matéria que você vai ler agora é assustadora. 
Mas é verdadeira!
Contém dentre outras declarações a repercussão da entrevista concedida pelo presidente da Amil à revista Exame onde ele afirma que enriqueceu sabendo explorar mão de obra qualificada e barata. 
Alguns questionam inclusive se a entrevista de fato aconteceu.Outros dizem que o teor do que ele falou foi diferente. 
Recentemente este e-mail foi enviado pelo Sindicato dos Médicos do Norte do Paraná para toda a base de médicos. Leia , reflita e tire suas conclusões:  
BILIONáRIO DA AMIL ADMITE QUE ENRIQUECEU EXPLORANDO MéDICOS

O impacto desta declaração, feita numa entrevista à Exame, não
repercutiu como devia
Em entrevista à revista Exame, o presidente da Amil, empresário
Edson de Godoy Bueno, em linguagem desabrida e triunfalista, não
escondeu os meios de que se valeu para enriquecer. Quando indagado
sobre o segredo de ficar bilionário tão rápido, em síntese,
respondeu: "Para mim, foi uma experiência que me trouxe grande
satisfação. Eu percebi que dispunha de mão de obra extremamente
qualificada, mas extremamente barata: o médico. Eu soube explorar
isso, e o resultado foi a Amil".

Logo, para o presidente da Amil, os fins justificam os meios, numa
espécie de ética enviesada, onde se permite utilizar o médico como
mão de obra barata e disponível à sede de ganho dos empresários da
saúde. Reconheça-se, contudo, a coerência do ricaço da saúde, ao
lançar mão de métodos pouco ortodoxos, como, por exemplo, medicina
por evidência, terceirização de serviços de alta complexidade,
redirecionamento de pacientes e apologia da ortotanásia com o
objetivo claro de cortar custos.
Logo, às favas com os escrúpulos, pois o que interessa é o
resultado grandioso, a gigante Amil, capaz de uma interferência
indevida no cerne da atividade médica, diagnóstico e tratamento,
afetando, por conseguinte, um contingente enorme de usuários deste
plano de assistência médica privada, vítimas frequentes da sua
ganância.

Infelizmente, o impacto desta declaração desastrosa não repercutiu
como devia, isto é, não serviu para aglutinar e organizar os
médicos numa posição de repúdio à exploração descarada e
explícita, que dá ao presidente da Amil um lucro fácil e fabuloso.
Os médicos, mais uma vez, perderam a oportunidade de virar a página
da submissão, quando não se desligaram desta operadora que avilta o
trabalho em seus consultórios, bem como os explora, enquanto
empregadora, em seus  seus hospitais próprios.

Falou mais alto a falta de consciência política dos médicos, que,
intimidados, preferem esmolar para se manterem credenciados. Com
relação aos usuários, o comportamento da Amil não é diferente:
prevalece a lógica do lucro escorchante, através de contratos
draconianos que sequer são cumpridos.

Esse plano de saúde ganhou uma dimensão nacional, lançando seus
tentáculos na direção dos três poderes da República, numa busca
calculada de áreas de influência, que se dá com o crescimento da
sua bancada no Congresso Nacional, com uma interferência descabida na
Agência Nacional de Saúde Suplementar e com uma tentativa de
aproximação do Judiciário, buscando abrandar os rigores da lei.
Para a infelicidade de médicos e usuários essa arremetida parece
exitosa.

O desrespeito aos médicos e aos contratos tem como  consequência
maior o sacrifício do doente. No caso da Amil, essa questão deve ser
considerada, sob pena da conivência do poder público com ações que
não primam pela benemerência, pelo contrário, se destinam a sugar
materialmente os usuários do plano, acarretando-lhes sofrimento e
decepção. O sentido de humanidade desaparece, como ideal
civilizatório, e surge a falta de indulgência, típica do
gangsterismo dos planos de saúde.

Tudo isso acontece sob os olhares omissos da Agência Nacional de
Saúde Suplementar, que não fiscaliza, rigorosamente, os serviços
prestados pela Amil, limitando-se apenas ao exame dos aspectos legais
de seus contratos. Jamais questionou a desobediência da Amil em
relação às normas emanadas do Ministério da Saúde, tampouco se
comportou como mediadora do conflito entre médicos, usuários e esta
operadora. Da mesma forma, nessa linha de imobilismo, encontramos os
Conselhos  Federal e Estaduais de Medicina, que, em momento algum,
repudiaram a declaração acintosa do presidente da Amil com base no
Código de Ética Médica. Essa passividade, diante de uma
exploração confessada, envergonha os médicos e deixa antever que o
infrator da ética médica, o médico Edson de Godoy Bueno,
continuará impune.

Sem o apoio decisivo dos seus Conselhos Éticos, aos médicos mais
corajosos cabe apenas denunciar aos usuários deste plano de saúde
que não têm independência sobre procedimentos que a eles cabe
decidir, do mesmo modo que são orientados a atender os pacientes, no
menor tempo possível, o que contraria as normas da Organização
Mundial de Saúde. Essas condições, impostas pela Amil, transformam
o usuário em paciente de segunda categoria e o médico, em seu algoz.
Na realidade, essa é a chave do sucesso do presidente da Amil: evitar
a confluência do desejo de um bom atendimento médico com o interesse
em atender da melhor maneira possível.

Fonte: Jornal do Brasil

sábado, 3 de setembro de 2011

About BI Business Intelligence (BI) and Radiology Decisions


Business intelligence (BI) mainly refers to computer-based techniques used in identifying, extracting, and analyzing business data, such as sales revenue by products and/or departments, or by associated costs and incomes.
BI technologies provide historical, current and predictive views of business operations. Common functions of business intelligence technologies are reporting, online analytical processinganalytics,data miningprocess miningbusiness performance managementbenchmarkingtext mining and predictive analytics.
Business intelligence aims to support better business decision-making. Thus a BI system can be called a decision support system (DSS). Though the term business intelligence is sometimes used as a synonym for competitive intelligence, because they both support decision making, BI uses technologies, processes, and applications to analyze mostly internal, structured data and business processes while competitive intelligence gathers, analyzes and disseminates information with a topical focus on company competitors. Business intelligence understood broadly can include the subset of competitive intelligence. It can be used to help decisions in healthcare business , include hospital information systems (HIS) , radiology information systems (RIS) and picture archiving and communication system (PACS)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Tecnologia a Serviço da Educação em Saúde


A tecnologia pode influenciar e alterar nosso modo de
Vida. Pode determinar modificações significativas em diversos campos tais como o
social, o econômico e o ambiental. “A tecnologia é empregada
para controlar, transformar ou criar coisas ou processos naturais
ou sociais”

A Tecnologia pode influenciar e alterar o modo de vida da população e determinar modificações significativas nos campos social , econômico e ambiental.Segundo alguns autores a Tecnologia pode inclusive ser utilizada para “controlar, transformar ou criar coisas ou processos naturais ou sociais”.


O uso de Tecnologia em Saúde é controverso na medida em que pode se tornar um fim em si e dispender um grande volume de recursos financeiros. Entretanto o seu uso é crescente tanto pelas necessidades de mercado quanto pelos benefícios que ela incorpora nas diversas aplicabilidades relacionadas a cada atividade desempenhada.

Na saúde como um todo e mais especificamente na medicina, o uso continuado e crescente de novos recursos tecnológicos tem contribuído tanto nos procedimentos diagnósticos, como nos terapêuticos além de colaborar de forma decisiva nos processos educacionais - transmissão do conhecimento e no gerenciamento dos dados relacionados aos pacientes.

O uso de determinados recursos tecnológicos para transmissão de informações em saúde é bastante comum na medida em que várias ferramentas tecnológicas facilitam tanto a preparação , pesquisa e compilação de dados para elaboração de conteúdo , quanto propiciam os mecanismos de transmissão da mesma , bem como auxiliam na formatação da mensagem a ser transmitida. Quando se pretende utilizar recursos tecnológicos para transmissão de informações em saúde , algumas etapas devem ser cumpridas. 


Inicialmente é preciso selecionar cuidadosamente o conteúdo a ser transmitido inclusive, se possível, a análise do eventual impacto causado pela divulgação daquela informação.Em seguida deve-se definir os públicos entre os quais a informação será trocada.Essa transmissão pode ocorrer entre grupos de profissionais da mesma área de atuação , entre grupos de profissionais de áreas de atuação diferentes , entre profissionais e públicos de áreas técnicas , entre profissionais e públicos leigos , sem nenhum tipo de formação na área de saúde assim como a população em geral. 


Outra questão é procurar definir com clareza a questão do  tamanho da população que deverá receber a informação transmitida. Em termos gerais pode-se afirmar que , quanto maior a população alvo da mensagem , mais simples e objetivos devem ser os conteúdos e forma do que esta sendo transmitido.  

A informação em saúde têm na sua transmissão uma série de entraves que vão desde a dificuldade dos termos técnicos até a questão estrutural de na maior parte das vezes constituirem-se conhecimentos empíricos de difícil entendimento imediato sem um background adequado. Desta forma os recursos de Tecnologia da Informação podem ser utilizados tanto na constituição da metodologia de transmissão do referido conhecimento como na elucidação de conteúdos por si relativamente complexos.


O formato como essas informações são transmitidas também influenciam na percepção da mensagem.Filmes e animações eletrônicas têm maior possibilidade de serem assimilados do que textos lidos sem cobertura adequada de imagens.

Assim os métodos que se utilizam de multimídia com imagens , textos e filmes com animações gráficas elaboradas pelo computador podem descontruir rapidamente um grande volume de informações para que sejam reconstruidas no cérebro do leitor de forma organizada possibilitando entendimento claro da informação transmitida.

O filme acima é um bom exemplo da utilização adequada de recursos de tecnológicos para Educação em Saúde.Trata-se de uma explicação detalhada sobre as consequências da proliferação bacteriana na cavidade oral. As imagens são bastante corretas sob o ponto de vista científico e , ao mesmo tempo de fácil assimilação . A animação gráfica funde-se com a imagem real da boca com naturalidade e o texto tem um encadeamento compassado . A narração , feita através de uma voz feminina , possibilita entendimento claro das informações e é feita de forma tranquila porém firme , num leve estado de alerta.

O filme dura exatos 3 minutos e 17 segundos , um tempo que estimula o acompanhamento total da sua transmissão. Ao final , têm um viés comercial , com a apresentação dos patrocinadores mas de forma sutil desvincula o conteúdo principal com esta cena. Facilita a assimilação dos dois conteúdos.

Por fim, utiliza-se da divulgação através do You Tube criando um processo de marketing viral que deverá reproduzir a mensagem em grandes proporções. Poderá ser incorporada em blogs , ser veiculada nas redes sociais tipo Facebook, disseminar-se através do Twitter , dentre tantas outras opções. É importante ressaltar que esta estratégia de divulgação também pode ser considerada Tecnologia da Informação , na medida em que utiliza metodologias inovativas para disseminar conteúdos relevantes através de recursos altamente tecnológicos.

Pode ser utilizada em cursos palestras , ser reproduzida em qualquer local que tenha um notebook ou um personal computer. Ser carregada através de mídias como cd, dvd, pen drives ou ficar depositada na nuvem de informações que constitue hoje o arcabouço da rede global de informações.

Omar Taha

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Conselho Federal de Medicina Declara Luto Nacional !

 Em resposta a decisão judicial que suspendeu à liminar contra o ato administrativo da Secretaria de Direito Econômico o Conselho Federal de Medicina e os 27 Conselhos Regionais decretaram Luto Pela Saúde e emitiram uma nota de esclarecimento sobre a questão:

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O Conselho Federal de Medicina (CFM) e os 27 conselhos regionais de Medicina (CRMs) divulgaram nota nesta quinta-feira (4) na qual confirmam que as entidades recorrerão da decisão da Justiça que suspendeu os efeitos de medida liminar contra ato administrativo da Secretaria de Direito Econômico (SDE) em desfavor do movimento da categoria.
As entidades afirmam que “utilizarão todos os instrumentos e recursos possíveis no âmbito da Justiça no sentido de reverter a decisão do TRF”. A nota foi aprovada por unanimidade pelos 28 presidentes do CFM e dos CRMs, que passaram o dia reunidos em Brasília. No documento, eles apresentam seus argumentos e assumem o compromisso de buscar a melhora da assistência oferecida pelos planos de sáude. Confira abaixo a íntegra da nota de esclarecimento.

LUTO PELA SAÚDE
Nota de esclarecimento do CFM e dos CRMs

Com relação à recente decisão do Tribunal Regional Federal (TRF), que suspendeu liminar concedida pela Justiça Federal em favor do Conselho Federal de Medicina (CFM) contra medida administrativa proposta pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), o CFM e os 27 Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) esclarecem aos médicos e à sociedade que:

1) Utilizarão todos os instrumentos e recursos possíveis no âmbito da Justiça no sentido de reverter a decisão do TRF;
2) Os motivos que geraram o ato administrativo da SDE inexistem, o que o torna desnecessário e abusivo;
3) O CFM nunca autorizou a cobrança de taxas extras para procedimentos e consultas, o que sempre foi proibido pelo Código de Ética Médica, documento anterior ao movimento médico ao qual a SDE se refere;
4) O CFM nunca puniu médicos que não participassem de movimentos da categoria;
5) A alegada orquestração para descredenciamentos em massa de médicos não procede, assim como não tem havido paralisação por tempo indeterminado das atividades de médicos vinculados às operadoras de planos de saúde;
6) O movimento médico brasileiro – coordenado por representantes de suas entidades nacionais e estaduais – tem buscado incessantemente o diálogo com as empresas da área de saúde suplementar com intuito de criar um cenário que melhore a assistência oferecida aos usuários;
7) Para as entidades médicas, as empresas têm visado a obtenção do lucro em detrimento da qualidade do atendimento, desvalorizando o trabalho do médico e a relação médico-paciente.

O CFM e os 27 CRMs se comprometem a buscar a reversão desse quadro, que afeta os 347 mil médicos brasileiros e cerca de 45 milhões de usuários dos planos de saúde, pois entendem que os argumentos em defesa dos direitos da sociedade e da Medicina são fortes e suficientes para mantê-los em estado de luta.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Médicos em Situação Difícil

O movimento em defesa profissional dos médicos no Brasil passa por um momento difícil. O juiz Daniel Paz Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), cassou a liminar que suspendia medidas do Ministério da Justiça para evitar segundo ele "práticas abusivas de médicos como o boicote a alguns planos de saúde". A decisão, divulgada esta semana foi tomada em julho.

O Conselho Federal de Medicina ainda não se posicionou com relação à esta decisão . Mas, de qualquer forma , representa um duro golpe contra o movimento dos médicos.

Isto porque , a partir da decisão, voltam a valer as medidas preventivas do governo que preveem multa de R$ 50 mil reais por dia caso o boicote volte a ser feito. Durante a paralisação realizada pelos médicos em 7 de abril deste ano, pacientes com consultas e procedimentos marcados não foram atendidos pelos convênios. eram atendidas como particular e deveriam buscar ressarcimento junto às operadoras. Somente casos de emergência eram tratados. 

Após a paralização, a Secretaria de Defesa Econômica do Ministério da Justiça pediu, no começo de maio, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a condenação de três entidades de classe que representam os médicos por incitar os profissionais a adotar uma tabela única e deixou claro que práticas como a cobrança de valor extra para atendimento a pacientes de planos de saúde é irregular.

Organizadores do movimento, o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) foram as entidades que tiveram condenação recomendada e respondem a processo administrativo no Cade.

Após as medidas anunciadas pelo governo, as entidades conseguiram na Justiça uma liminar que suspendeu a proibição. Os representantes de classe alegaram que o ministério não teria competência para regular a área de saúde.


O argumento, no entanto, foi rebatido nessa sentença pelo juiz federal do TRF-1. Segundo o magistrado, “eventuais práticas abusivas”, devem ser coibidas pelo Ministério da Justiça. Entre essas práticas, o juiz citou a cobraça adicional sobre valor de consultas e os movimentos de paralisação dos serviços.

“[Essas práticas] não podem ficar à margem da atuação da SDE, porquanto podem trazer sérias repercussões na relação contractual estabelecida entre médicos, operadoras de saúde e usuários”, afirmou o juiz.

A Secretaria de Direito Econômico informou que não condenou a negociação coletiva entre médicos e convênios, mas afirmou não concordar com o movimento de paralisação no atendimento aos pacientes de planos de saúde.

Na prática, esta decisão representa um duro golpe contra o movimento dos médicos que reinvidicam a aplicação da CBHPM à nível nacional. A paralisação ocorrida foi considerada apenas um movimento de alerta e mesmo assim as decisões judiciais foram desfavoráveis.Neste momento , em que as lideranças médicas articulam nova paralisação será necessária  uma reavaliação das atitudes à serem adotadas frente à este revés. 


domingo, 17 de julho de 2011

Crise na Radiologia Brasileira

O que está acontecendo com a Radiologia Brasileira?

 

A Radiologia Brasileira sempre foi considerada pelos colegas como uma das especialidades mais bem organizadas. O nível de articulação da Radiologia junto à entidades maiores como a Associação Médica Brasileira , o Conselho Federal de Medicina , dentre outras atesta essa característica. O destaque inclusive pessoal de alguns radiologistas, como é o caso do Professor Giovanni Cerri que é Secretário de Estado da Saúde de São Paulo, também é emblemático no sentido de demonstrar a força da especialidade.



Até mesmo o propalado poder econômico dos radiologistas que se organizam em laboratórios cada vez mais sofisticados e se aventuram na aquisição de equipamentos caríssimos reforça essa aura.S oma-se também , dentre outras características demonstrativas do nível de articulação da Radiologia Brasileira a capacidade de integração e até mesmo a liderança que os representantes da especialidade têm obtido no seu relacionamento com as instituições internacionais.O Dr. Antonio Soares de São José do Rio Preto , por exemplo é o Presidente da Federação Internacional de Radiologia Pediátrica , e outros radiologistas pediátricos brasileiros têm cargos importantes nas instituições internacionais.



A Radiologia Brasileira é muito bem vista pelas maiores Sociedades Internacionais , como por exemplo o RSNA – Radiological Society of North America  - a maior delas – onde o próprio presidente eleito Dr. George Bizet vêm ao Brasil e proclama a importância dos radiologistas brasileiros no panorama internacional.



É com esse pano de fundo que surge a informação de que um dos principais sustentáculos da especialidade a Revista da Radiologia Brasileira vêm enfrentando algumas dificuldades como, por exemplo, redução do numero de artigos encaminhados à revista ou dificuldade em que membros do Conselho Editorial revisem artigos científicos em avaliação.



Com o objetivo de resolver esta questão o Professor Edson Marchiori que é o Editor da publicação divulgou um artigo no Boletim do CBR analisando o problema e destacando a importância desta revista no cenário nacional , particularmente no momento delicado pelo qual a Revista passa para obter indexação nos principais bancos interenacionais. Veja o artigo>>>       

  

A importância da Revista Radiologia Brasileira para a especialidade no país.





Tenho visto com crescente preocupação o esvaziamento da revista Radiologia Brasileira, decorrente principalmente do afastamento de alguns expressivos colegas após as últimas eleições de Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). Não me cabe discuti os motivos deste afastamento, mas gostaria de chamar a atenção para um dano colateral grave. Este esvaziamento está se refletindo, tanto na redução de artigos encaminhados para a revista, como pelas constantes recusas de revisores ou membros do Conselho Editorial em fazer a revisão dos artigos científicos em avaliação.



A Radiologia do Brasil está ocupando cada vez mais o papel de indiscutível liderança na América Latina, conforme pode ser observado nos nossos principais eventos científicos, especialmente a jornada Paulista de radiologia (JPR). A vinda de professores internacionais expressivos, que inicialmente era vista por alguns deles como uma concessão, um ato de benemerência para o terceiro mundo, passou a ser considerado como uma honraria, que enriquece seus currículos. Isto só traz benefícios para todos nós, radiologistas do Brasil.



Contudo, eu gostaria de ressaltar a importância da revista Radiologia Brasileira neste processo de valorização da nossa Radiologia. Enquanto os grandes eventos radiológicos nacionais são freqüentados por alguns milhares de médicos, o número de acessos à revista Radiologia Brasileira no período de um ano (junho de 2010 a maio de 2011) foi de 290.094 visitas, o equivalente a cerca de 60 vezes o numero de médicos participantes da última JPR! Este considerável número de acessos já acontece mesmo antes de estarmos indexados nos principais bancos de dados internacionais (luta na qual as últimas diretorias do CBR têm se empenhado de maneira louvável). Certamente após a indexação nos principais bancos de dados internacionais (luta na qual as ultima diretorias do CBR têm se emprenhado de maneira louvável). Certamente após a  indexação, o número de acessos, que corresponde basicamente ao número de médicos que consultam as nossas pesquisas, deverá crescer exponencialmente.



O alto padrão cientifico atingido pela revista, ao longo dos 50 anos de sua existência, conseguido pelo esforço continuo dos editores que me precederam, com o apoio sem exceção das respectivas diretorias do CBR, não pode sofrer um retrocesso neste momento que estamos submetendo novamente a revista à avaliação pelos bancos internacionais (PubMed e ISI). Este retrocesso não terá volta.



Tenho a pretensão de dizer que a importância da revista Radiologia Brasileira para a Radiologia do Brasil esta acima de qualquer um de nós, leitores, autores, editores e diretorias do CBR. Peço a este mundo de amigos que tenho na Radiologia de todo país que reflitam sobre isso e, se concordarem com estas idéias, por favor, venham nos ajudar a preservar este patrimônio de todos nós, construído por tantas pessoas ao longo de tantos anos.



Dr. Edson Marchiori Editor da revista Radiologia Brasileira

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Visões da JPR 2011 (2) - Repercussões



Como era de se esperar, a matéria "Visões da JPR 2011" recebeu vários comentários. Inclusive de um grande número de leitores que não puderam comparecer ao evento e tiveram uma noção de alguns pontos do evento retratados naquela matéria. Entretanto, dois e-mails merecem destaque por apresentarem informações e comentários relevantes.

O primeiro é do Dr. Manoel Gomes da Silva, presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia que fez questão de fazer um reparo ao comentário da matéria sobre o fato de “não estar presente no evento”. Na verdade, o Dr. Manoel assim como vários membros da diretoria do CBR, estiveram o tempo todo no evento; só não foram convidados a fazer parte da mesa de abertura, o que, em si é um fato político de destaque. Leiam o e-mail do Dr. Manoel:

“Prezado Colega Dr. Omar Taha,

Referindo-me à matéria "visões da JPR" publicada em seu blog e no Radiology, quando Você escreve no tópico sobre "ausência e destaque", no final lemos: "Dr. Manoel não teve participação no evento, como era comum acontecer em outras ocasiões". Da forma como está escrito pode permitir a interpretação de que o Presidente do CBR não foi à JPR.

Peço, pois que publique a afirmação de que o Presidente do CBR foi à JPR na quinta, na sexta e no sábado, que esteve presente na solenidade de abertura da JPR. Publique também que a Diretoria do CBR fez uma visita de cortesia à Sociedade Paulista de Radiologia durante a JPR.

Na certeza de sua atenção, atenciosamente.

Dr. Manoel Aparecido Gomes da Silva"

Outro e-mail que também chamou a atenção foi enviado pela Diretora de Marketing da Samsung-Medison, Flavia Barreto que fez comentários importantes sobre a parte comercial da feira. Vejam o e-mail:

"Olá Doutor Omar, tudo bem?

Estou tomando a liberdade de te escrever após leitura do seu artigo “Visões da JPR 2011” pois nem a GE nem a SIEMENS apresentaram lançamentos para esta JPR. Os equipamentos que o Doutor mencionou da GE não são lançamentos no Brasil e já são comercializados há 1 ano. Em contra partida a Samsung Medison lançou 3 equipamentos e na verdade foi a única empresa a lançar equipamentos nesta JPR.
Gostaria apenas de registrar este comentário para que em uma próxima oportunidade possamos dar os créditos a quem de fato lançou equipamentos novos, sem desmerecer em nenhum momento a participação das grandiosas GE e SIEMENS.

Obrigada e abraços,

Flávia"

Estão feitos os registros. Como foi justificado, uma feira ampla como a JPR têm uma série de eventos internos, muitos dos quais é impossível acompanhar. Por isso, a importância das observações com o objetivo de levar aos leitores do Radiology.com.br uma cobertura absolutamente isenta, sem o viés puramente instituição ou comercial , que poderiam interferir sobremaneira na leitura de um evento com essa grandiosidade.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Visões da JPR 2011

Torna-se cada vez é mais difícil capturar tudo o que acontece na Jornada Paulista de Radiologia devido a grandiosidade do evento e às inúmeras atividades que ocorrem simultaneamente, todas interessantes e carregadas de significado para os participantes. Doze mil pessoas, incluindo participantes, conferencistas , coordenadores , expositores e visitantes circularam pelos amplos salões do Transamérica Center nos dias 28 de abril à 1 de maio desenvolvendo atividades científicas , culturais , sociais e comerciais. Foram oferecidos cursos em 25 sub-especialidades conduzidos por 312 professores do Brasil e 54 professores de outros países.



O gigantismo do evento impressiona até que, aparentemente esta acostumado com isso, como por exemplo, o Dr. George Bisset III, que é presidente do RSNA , que organiza o maior evento do mundo no setor em Chicago - EUA. Dr. George afirmou estar bastante empolgado com a JPR não somente pelo gigantismo, mas também pela qualidade da programação científica. Observou o crescimento da JPR desde quando esteve aqui pela última vez em 1997 quando o evento era realizado em outro local.



Aliás, um dos pontos altos da JPR este ano, sem dúvida, foi a palestra de abertura realizada pelo médico , que é radiologista pediátrico em Houston.Na sua aula de abertura abordou o tema “Uso de Tecnologias para Ensino de Radiologia” e como não poderia deixar de ser abordou a importância das ferramentas eletrônicas. De início ironizou dizendo que “aprendemos medicina da mesma forma como nos tempos de Hipócrates” e pouco mudou no formato de transmissão de conhecimento formal ao estudante e residente.



Entretanto as novas modalidades de ensino levam em consideração pesquisas que demonstram uma relação crescente entre aprendizado e formas de treinamento que vão desde a simples leitura de um texto, uma aula convencional onde um professor ensina e dezenas de alunos aprendem, treinamentos práticos e o próprio aluno ensinar outras pessoas. Segundo Bisset essas formas de aprendizado diferenciam sobremaneira a capacidade de retenção do conteúdo ensinado.



Destacou as mudanças implantadas recentemente no site do RSNA com a implantação da ferramenta myRSNA que customiza a utilização do site. Os médicos cadastrados no RSNA podem ter experiências diferentes na utilização de acordo com o seu comportamento em navegação além da possibilidade de escolhas de serviços e utilidades do site. A conexão entre o site do RSNA e revidtas de porte como o Radiology, Radiographics e outras possibilita inclusive que o médico internauta salve on-line e off-line textos que pretenda ler depois formando assim um banco de dados de interesse exclusivo e específico.



Ausências e destaques



A abertura da JPR 2011 teve como destaques a posse do Dr, Ricardo Baaklini que assume a presidência da SPR, a homenagem ao radiologista Zé da Luz de Ourinhos e ao Dr. Leonard Berlin. Outro destaque foi a entrada do Professor Giovanni Cerri, radiologista que atualmente é Secretario de Estado da Saúde de São Paulo, que chegou atrasado, mas tomou assento à mesaNo discurso de despedida o Dr Tufik Bauab, presidente da SPR que deixa o cargo, “brincou” dizendo que se precisar fica mais um tempo no cargo “não tem problema” deu o tom de descontração do evento.



A mesma descontração ainda não está evidente no relacionamento entre a Sociedade Paulista de Radiologia e o Colégio Brasileiro de Radiologia desde que o candidato paulista Dr. Renato Adam Mendonça sofreu derrota frente ao Dr. Manoel Aparecido de Brasília. Dr. Renato coordenou mais uma vez a parte científica da Jornada Paulista que esteve impecável. Dr. Manoel não teve participação no evento, como era comum acontecer em outras ocasiões.



Outro destaque da abertura foi a presença de presidentes de 8 sociedades de radiologia latino americanas com destaque para o Chile que era parceiro da JPR nesta edição.



Área comercial reage em 2011



Depois de um discreto refluxo nos últimos anos, a área comercial da JPR voltou a crescer desta feita com a apresentação de 80 expositores que apresentaram as últimas novidades do setor de Diagnóstico por Imagem no Brasil e no mundo. Como sempre os principais lançamentos e novidades ficaram por conta da Siemens e da GE Healthcare que apresentaram vários equipamentos, alguns lançamentos mundiais, como por exemplo a nova linha Volusom de aparelhos de ultra-sonografia ( E6 e E8 respectivamente).



A incorporação da coreana Medison pela Samsung aparentemente não criou problemas, pelo menos neste primeiro momento e a análise de mercado é de que a fusão será benéfica para as duas empresas e provavelmente também para os clientes.



Outro destaque bastante evidente foi o crescimento da área de TI na feira comercial com dezenas de empresas voltadas para divulgação de sistemas PCS – RIS , sistemas de captura de imagem , monitores de alta resolução , e empresas de teleradiologia. Os destaques ficaram por conta da Macrotec, CSoftware, Ecomed, Microdata e Manager Systems que apresentou o programa Astraia um dos melhores do mundo para processamento de dados ultra-sonográficos.



Empresas interferem no setor de palestras positivamente



As empresas tem interferido no setor de palestras da JPR de uma forma bastante positiva tanto com os cursos do meio dia – cursos específicos de áreas de modalidade que são realizadas no período do almoço, até palestras magnas como a patrocinada pela Medical Systems que trouxe o ex-ministro Mailson da Nóbrega para falar sobre conjuntura econômica.



O ex-ministro fez uma palestra bem didática sobre os movimentos econômicos do Pais nas ultimas décadas e acenou com cenários bastante otimistas para os próximos anos , com exceção de questões pontuais como a inflação que vêm se insinuando novamente em nosso meio, a relativa falta de autonomia do Banco Central -  reivindicação antiga do setor econômico que parece estar sofrendo um retrocesso no Governo Dilma e a dificuldade de alguns mercados , como o europeu , por exemplo de se recomporem após a crise mundial. De qualquer forma a mensagem de Mailson é bastante positiva de que “o Brasil é mais forte do que tudo isso e pode reagir muito bem” tornando-se a nação de grande poder econômico que todos almejam    



Inovação em Confraternização



As equipes organizadoras da JPR 2011 conseguiram inovar também no quesito confraternização com a criação de novos eventos e festas para os participantes. Além dos já tradicionais coquetéis de abertura e jantar dos professores propôs também um evento de integração entre os participantes que , aparentemente , teve boa aceitação.



Foi uma festa organizada no Espaço Noah, próximo ao Transamérica que os participantes da JPR poderiam ir por adesão e cerca de 800 convidados compareceram e se divertiram bastante.



Área Científica têm destaques na Radiologia Pediátrica



Além dos já conhecidos eventos padronizados eventos da JPR como o BIRADS o Curso AVR, os cursos para Técnicos e Tecnólogos os curso da AFIP dentre outros a JPR conseguiu este ano oferecer um grande destaque para a Radiologia Pediatria por obra dos profissionais brasileiros como Dr. Antonio Soares de Souza de São José do Rio Preto, Dr. Pedro Daltro do Rio de Janeiro, Dra Dolores Saab de Curitiba, Dr. Mateo Baldisserotto de Porto Alegre dentre outros que trouxeram expoentes mundiais como o Dr. George Bisset III , já mencionado e a Dra. Marylin Sigel que também é destaque mundial nesta área.



Temas muito interessantes como Angioressonância, uso de PET CT em dezenas de patologias e redução de doses em tomografia foram destaques além de novos enfoques para temas aparentemente comuns como tumores ovarianos , marcadores fetais em sono embriologia , gravidez ectópica , câncer de próstata e patologias mamárias.



Enfim, uma jornada que valeu a pena participar em todos os sentidos valorizando tanto o ensino como a cultura médica do setor de diagnóstico por imagem.



Omar Taha