segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Médicos fazem protesto nacional




Os médicos credenciados junto às operadoras e aos planos de saúde se mobilizam para suspender o atendimento no dia 21 de setembro, em todo o país. Dessa vez, o alvo serão as operadoras que se recusaram a negociar a revisão dos honorários ou que apresentaram propostas consideradas irrisórias. 

A paralisação é um desdobramento direto do ato de 7 de abril, quando houve mobilização nacional dos médicos  contra os problemas observados na saúde suplementar.  

A escolha será feita com base no desempenho das negociações no âmbito estadual, sendo que uma lista com as empresas selecionadas será divulgada uma semana antes do protesto entre os médicos da região. 

“O nosso movimento já é vitorioso, pois tem conseguido rearticular as entidades médicas de todo o país em torno do objetivo comum dos médicos. Dentre eles, a nossa relação com os planos de saúde e a busca do atendimento ético aos nossos pacientes”, pontuou o coordenador da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (COMSU) e vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá. 
 
Um dia antes da paralisação (20/9), os médicos concederão uma coletiva de imprensa para expor as reivindicações da categoria. As entidades também solicitarão uma audiência com o ministro Alexandre Padilha.Outra estratégia em preparo envolve a veiculação de mídia para orientar médicos e a sociedade sobre os objetivos da paralisação. 

A categoria exige das operadoras a revisão dos valores pagos por consultas e outros serviços, tendo como parâmetro e referencia a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Também cobram o fim da interferência anti-ética das operadoras na autonomia do profissional.  

No entanto, a reorganização da própria assistência suplementar e sua relação com os médicos também está na pauta dos profissionais.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Empresário fica milionário explorando médicos


A matéria que você vai ler agora é assustadora. 
Mas é verdadeira!
Contém dentre outras declarações a repercussão da entrevista concedida pelo presidente da Amil à revista Exame onde ele afirma que enriqueceu sabendo explorar mão de obra qualificada e barata. 
Alguns questionam inclusive se a entrevista de fato aconteceu.Outros dizem que o teor do que ele falou foi diferente. 
Recentemente este e-mail foi enviado pelo Sindicato dos Médicos do Norte do Paraná para toda a base de médicos. Leia , reflita e tire suas conclusões:  
BILIONáRIO DA AMIL ADMITE QUE ENRIQUECEU EXPLORANDO MéDICOS

O impacto desta declaração, feita numa entrevista à Exame, não
repercutiu como devia
Em entrevista à revista Exame, o presidente da Amil, empresário
Edson de Godoy Bueno, em linguagem desabrida e triunfalista, não
escondeu os meios de que se valeu para enriquecer. Quando indagado
sobre o segredo de ficar bilionário tão rápido, em síntese,
respondeu: "Para mim, foi uma experiência que me trouxe grande
satisfação. Eu percebi que dispunha de mão de obra extremamente
qualificada, mas extremamente barata: o médico. Eu soube explorar
isso, e o resultado foi a Amil".

Logo, para o presidente da Amil, os fins justificam os meios, numa
espécie de ética enviesada, onde se permite utilizar o médico como
mão de obra barata e disponível à sede de ganho dos empresários da
saúde. Reconheça-se, contudo, a coerência do ricaço da saúde, ao
lançar mão de métodos pouco ortodoxos, como, por exemplo, medicina
por evidência, terceirização de serviços de alta complexidade,
redirecionamento de pacientes e apologia da ortotanásia com o
objetivo claro de cortar custos.
Logo, às favas com os escrúpulos, pois o que interessa é o
resultado grandioso, a gigante Amil, capaz de uma interferência
indevida no cerne da atividade médica, diagnóstico e tratamento,
afetando, por conseguinte, um contingente enorme de usuários deste
plano de assistência médica privada, vítimas frequentes da sua
ganância.

Infelizmente, o impacto desta declaração desastrosa não repercutiu
como devia, isto é, não serviu para aglutinar e organizar os
médicos numa posição de repúdio à exploração descarada e
explícita, que dá ao presidente da Amil um lucro fácil e fabuloso.
Os médicos, mais uma vez, perderam a oportunidade de virar a página
da submissão, quando não se desligaram desta operadora que avilta o
trabalho em seus consultórios, bem como os explora, enquanto
empregadora, em seus  seus hospitais próprios.

Falou mais alto a falta de consciência política dos médicos, que,
intimidados, preferem esmolar para se manterem credenciados. Com
relação aos usuários, o comportamento da Amil não é diferente:
prevalece a lógica do lucro escorchante, através de contratos
draconianos que sequer são cumpridos.

Esse plano de saúde ganhou uma dimensão nacional, lançando seus
tentáculos na direção dos três poderes da República, numa busca
calculada de áreas de influência, que se dá com o crescimento da
sua bancada no Congresso Nacional, com uma interferência descabida na
Agência Nacional de Saúde Suplementar e com uma tentativa de
aproximação do Judiciário, buscando abrandar os rigores da lei.
Para a infelicidade de médicos e usuários essa arremetida parece
exitosa.

O desrespeito aos médicos e aos contratos tem como  consequência
maior o sacrifício do doente. No caso da Amil, essa questão deve ser
considerada, sob pena da conivência do poder público com ações que
não primam pela benemerência, pelo contrário, se destinam a sugar
materialmente os usuários do plano, acarretando-lhes sofrimento e
decepção. O sentido de humanidade desaparece, como ideal
civilizatório, e surge a falta de indulgência, típica do
gangsterismo dos planos de saúde.

Tudo isso acontece sob os olhares omissos da Agência Nacional de
Saúde Suplementar, que não fiscaliza, rigorosamente, os serviços
prestados pela Amil, limitando-se apenas ao exame dos aspectos legais
de seus contratos. Jamais questionou a desobediência da Amil em
relação às normas emanadas do Ministério da Saúde, tampouco se
comportou como mediadora do conflito entre médicos, usuários e esta
operadora. Da mesma forma, nessa linha de imobilismo, encontramos os
Conselhos  Federal e Estaduais de Medicina, que, em momento algum,
repudiaram a declaração acintosa do presidente da Amil com base no
Código de Ética Médica. Essa passividade, diante de uma
exploração confessada, envergonha os médicos e deixa antever que o
infrator da ética médica, o médico Edson de Godoy Bueno,
continuará impune.

Sem o apoio decisivo dos seus Conselhos Éticos, aos médicos mais
corajosos cabe apenas denunciar aos usuários deste plano de saúde
que não têm independência sobre procedimentos que a eles cabe
decidir, do mesmo modo que são orientados a atender os pacientes, no
menor tempo possível, o que contraria as normas da Organização
Mundial de Saúde. Essas condições, impostas pela Amil, transformam
o usuário em paciente de segunda categoria e o médico, em seu algoz.
Na realidade, essa é a chave do sucesso do presidente da Amil: evitar
a confluência do desejo de um bom atendimento médico com o interesse
em atender da melhor maneira possível.

Fonte: Jornal do Brasil

sábado, 3 de setembro de 2011

About BI Business Intelligence (BI) and Radiology Decisions


Business intelligence (BI) mainly refers to computer-based techniques used in identifying, extracting, and analyzing business data, such as sales revenue by products and/or departments, or by associated costs and incomes.
BI technologies provide historical, current and predictive views of business operations. Common functions of business intelligence technologies are reporting, online analytical processinganalytics,data miningprocess miningbusiness performance managementbenchmarkingtext mining and predictive analytics.
Business intelligence aims to support better business decision-making. Thus a BI system can be called a decision support system (DSS). Though the term business intelligence is sometimes used as a synonym for competitive intelligence, because they both support decision making, BI uses technologies, processes, and applications to analyze mostly internal, structured data and business processes while competitive intelligence gathers, analyzes and disseminates information with a topical focus on company competitors. Business intelligence understood broadly can include the subset of competitive intelligence. It can be used to help decisions in healthcare business , include hospital information systems (HIS) , radiology information systems (RIS) and picture archiving and communication system (PACS)